domingo, 25 de abril de 2010

Resenha

Aqui vai mais uma impressão sobre meu livro, "O Ideograma Impronunciável", publicado no ano passado pela editora Dublinense. Quem escreveu foi uma senhora, amiga da minha avó Enóe, que me repassou o texto abaixo por email há bastante tempo. Essa amiga dela é psiquiatra e deve ter oitenta anos para mais. Desde que recebi, fiquei em dúvida sobre publicar ou não. Mas, há alguns segundos, decidi que uma impressão tão interessante, distanciada e angulosa, merece ser registrada.

ola enoe acabei de ler o livro do seu neto gostei muito apesar das provocações proprias da juventude o texto prende a gente. muito bom mesmo por ser ele tão jovem. mas fiquei invocada com titulo o ideograma impronunciavel se não se pode falar é porque é tabu e o que seria essa palavra que não se pode falar sexo, drogas?eu pensei logo na morte. E este sobrenome dele é da parte da mãe e seria de origem polonesa?
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 Se você leu o livro e tem qualquer coisa para dizer, aceito textos, fotos, músicas, com o compromisso de publicar, não importando teor & forma.
Se você não tem o livro e quer ter, pode compra-lo em qualquer livraria cultura ou entrar em contato samlout@gmail.com

4 comentários:

  1. lendo a 'resenha' que você postou fiquei pensando em como as pessoas realmente constroem seus próprios mundos e, por mais forte que você seja, será capturado segundo as regras desse mundo.
    Não havia passado pela minha cabeça a idéia de tabu... Um ideograma impronunciável me faz pensar em limites (ou a ausência destes), em uma instabilidade entre a linguagem e o mundo. bem, pensando agora, um tabu não deixa de conter um limite (e a extrapolação deste)...
    enfim, apenas apropriações do TEU mundo...

    abs,
    ps. replico o convite para o envenenamento quando estiver pelo Rio.

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  2. E ai João,
    Hoje me cocei pra deixar uma mensagem. Soube do "Ideograma impronunciável" através de uma retrospectiva de 2009 na MTV... tava passando justamente na hora que o cara (nem sei quem é) estava recomendando 2 autores independentes. Infelizmente o primeiro nome eu perdi mas anotei o seu (por sinal, se vc souber quem foi o outro indicado, me diga). Na época estava justamente procurando um livro diferente pra dar de presenta a um amigo (o danielsd). Algo que pudesse surpreendê-lo. Corri o risco: Comprei um pra ele e um pra mim.
    Quando comecei a ler tive um belo encontro. A possibilidade de encontrar um material com frescor e urgência me deixou bem satisfeito. A possibilidade de colocar nossos olhos e nossas perspectivas no que é do outro é sempre enriquecedor... ainda mais quando este outro mundo foge do convencional e do "já estabelecido". Foi um baita exercício de possibilidades, pensamentos, pontos de vista, etc. As diferentes intenções e sentimentos e principalmente as situações que nos permite questionar as certezas, o correto e tudo que nos é estabelecido. Enfim, cada um vai ler e procurar com o q se identifica. Creio q seu maior ganho (claro q tb de outros vários escritores) é deixar as portas abertas pra que cada um se localize ali dentro, sem final, sem solução ou sem moral da história.

    Apresentei o livro ao meu sobrinho (q tem a sua idade qdo escreveu o livro) que leu e gostou... isto foi na sequëncia do "O marcador de página" do Sigismund Krzyzanowski e acabou consolidando nele, digamos, uma curiosidade pelo "diferente". Acho que isto talvez te dê a dimensão de como um trabalho pode ser importante e influenciar. Eu, particularmente, acho isto impagável e creio que como autor, deve ser algo q te interessa saber. Mas tenha certeza de q qdo colocamos uma obra por ai, além das histórias que chegam, existem outras tantas. Por isso, não pare! Parabéns!

    OBS 1: Depois peça ao Daniel pra ler algo dele. Li um conto beeeeem maneiro.
    OBS 2: Espero q ele não veja isto - rsss

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  3. posta alguma novidade!!

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  4. ô João
    atualiza essa budega!
    beijos
    Ju

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